Em debates técnicos e em conversas de botequim, muita gente imagina que, de tão engarrafada, a capital paulista pode entrar em colapso daqui a alguns anos com a entrada de tantos veículos novos em sua frota -mil por dia, o suficiente para lotar a avenida Paulista em uma semana. Na prática, talvez ela não suportasse nem os que já existem. Bastava que todos fossem para as ruas.
Um engenheiro da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fez um estudo no qual estima que a quantidade de automóveis circulando por dia no sistema viário da cidade de São Paulo gira em torno de 1,5 milhão. Ou seja, isso equivale a apenas um terço do total registrado no Detran (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo).Além disso, o contingente de veículos registrados, mas que não circulam diariamente, pode ser amplo. Por exemplo, 15% da frota tem mais de 25 anos -são carros antigos, muitos dos quais podem estar quebrados. Sem falar naqueles adquiridos apenas para escapar do rodízio municipal -e que rodam uma só vez por semana.
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