É muito comum ao parar no posto de combustível para abastecer seu veículo e o frentista perguntar se você quer que ele verifique a água e o óleo.
Muitos motoristas também mantêm esse hábito de checar o nível do óleo
em postos durante o abastecimento. Mas até que ponto essa conferência
está sendo feita de forma adequada?
Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo basta consultar o “Manual do Proprietário”, na seção referente à manutenção. De modo simples e rápido,
a fabricante do carro lhe informará todas as especificações do óleo
adequado. Lembre-se de conferir dados referentes à viscosidade (SAE) e
ao desempenho (API) e grave os números. Caso você não encontre o manual
do seu veículo, é possível conferir as tabelas de recomendações
disponíveis nos postos de serviços.
Tendo o conhecimento
disso tudo, o primeiro ponto para saber se está na hora ou não de
trocar o óleo é realizar a aferição do nível do óleo no propulsor. Todos
os carros possuem uma vareta de conferência que indica o nível mínimo e
máximo que cada motor comporta. Vale lembrar que o ideal é fazer a
medição antes de colocar o carro para funcionar,
já que neste caso, o óleo estará todo no compartimento chamado cárter. O
cárter é a parte inferior do motor, sendo um recipiente metálico onde
fica acumulado o óleo lubrificante.
Após o uso do veículo, o óleo que
circulou pelo propulsor escorre, por meio da gravidade, até o cárter,
onde fica acumulado para a próxima vez em que o veículo for ligado. Por
isso, a mediação com o motor frio se dá de uma forma mais correta.
Se estiver na hora realizar a troca do lubrificante, o procedimento
demora em média 30 minutos, podendo ser realizado em postos de
combustíveis devidamente preparados para essa atividade, em oficinas
especializadas, ou em concessionárias.
Existe no mercado três tipos de óleo para o motor: mineral, semissintético e sintético.
Cada um desses óleos oferece viscosidade e desempenho diferentes e,
como dito anteriormente, o dono do veículo deve conferir o manual de seu
carro para saber qual lubrificante utilizar.
O óleo mineral é o mais comum no mercado automotivo. Esse óleo é
adequado para qualquer motor, sendo ele de qualquer cilindrada ou
combustível. Sua característica principal é adaptar a viscosidade de
acordo com a temperatura de funcionamento do motor do veículo.
Apenas para servir de exemplo, vamos usar como base o óleo 15W40. O
primeiro número indica a viscosidade do lubrificante em uma temperatura
baixa, como na hora de dar a partida no motor, enquanto o segundo indica
a viscosidade em temperatura operacional.
Quanto menor for o primeiro
número, mais fino será o óleo e quando maior o segundo, mais grosso. O
cuidado necessário é realizar as trocas antes de atingir o limite de
quilometragem, e para esse tipo de óleo, recomenda-se que seja feito a
cada 5 mil quilômetros. Caso o limite de quilometragem passe
despercebido, com o tempo haverá um alto índice de carbonização interna
do motor que, a partir de então, deixa o carro mais suscetível a falhas e
quebras.
O óleo semissintético, por sua vez, é uma mistura a base sintética com a
mineral, sendo recomendado para motores mais potentes que trabalham em
altas rotações, não impedindo, no entanto, o uso por motores menos
potentes. Esse tipo de lubrificante provoca menos carbonização interna e
contribui para amenizar o atrito entre as peças internas do motor,
principalmente durante a partida, momento em que a maior parte do óleo
encontra-se em repouso no cárter. Embora a maioria dos fabricantes
recomendem trocar a cada 10 mil quilômetros, é conveniente efetuá-los um
pouco antes, por volta dos 8 mil.
Por fim, o óleo sintético é o mais elaborado e também o mais caro. Esse
lubrificante promete manter a viscosidade constante, independente da
temperatura do motor. Com essas características, a tendência é não
ocorrer a carbonização do motor.
O óleo sintético tem sua troca
recomendada a cada 20 mil quilômetros e é indicado para carros
esportivos que trabalham em regimes mais severos.
É importante ressaltar que, mesmo não atingindo a quilometragem para
realizar a troca do óleo, nenhum destes lubrificantes deve ficar mais de
seis meses no motor do carro. Além da troca do fluído, é necessário
efetuar a troca do filtro de óleo. Esse item é responsável por filtrar
as impurezas que são trazidas junto como lubrificante enquanto ele
estava nos demais compartimento do motor. Na troca de óleo, é utilizado
em média 3,5 litros de lubrificante e o preço varia de acordo com o tipo
de lubrificante e o filtro de óleo escolhido.
Por Caio Polo
seminovos.org
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