Oficinas que tinham registro se tornaram clandestinas. Multa pode variar entre R$ 100 e R$ 50 mil.
A fiscalização aponta que metade das oficinas que instalam sistema de gás veicular na cidade de São Paulo está irregular. Fiação elétrica isolada de forma inadequada, cilindros no chão e em contato com a umidade, além de equipamentos que produzem faísca compõem uma situação de risco evidente em locais onde a matéria-prima é o gás.
O agente do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) João Pascoal aponta evidências em uma das oficinas visitadas. “A chance de problema é grande”, afirma.
O mais grave é que essas oficinas que convertem motores para gás são clandestinas e não têm registro no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
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“Nós fazemos vistorias contínuas nas empresas regulares, a cada seis meses, para verificar o processo deles. Empresas clandestinas não têm controle nenhum”, compara Pascoal.
Os fiscais não fecham a oficina. Eles determinam que a empresa pare imediatamente as atividades de manutenção, instalação e retirada do kit gás. A multa prevista nesses casos varia de R$ 100 a R$ 50 mil.
Algumas oficinas vistoriadas já tiveram registro, mas decidiram não renovar o documento porque a papelada custa caro. Segundo Ricardo Jacob, dono de uma oficina, o custo para renovar "não compensa".
Na cidade de São Paulo, 34 oficinas trabalham legalmente. Os agentes acreditam que, pelo menos, outras trinta prestam serviço sem registro.
G1
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