Esse é um cavalete da CET para uso em caso de carro guinchado, para o que o proprietário saiba que foi a autoridade que levou seu possante, não um amigo do alheio.
Como se pode ver, o cavalete da foto está sobre a calçada porque alguém fez essa boa ação. Como assim, boa ação?
É que a Companhia de Engenharia (?) de Tráfego da cidade de São Paulo coloca a peça informativa onde o carro se encontrava. Assim, o objetivo maior de guinchar, que é deixar a via livre para oferecer maior vazão de tráfego - por isso é que é proibido estacionar ali - perde todo o sentido, restando apenas a intenção de faturar em cima do cidadão com a própria remoção e estadia no depósito, que é cobrada por dia.
Com seis habitantes por veículo, o Brasil não pode mais prescindir de uma real engenharia de tráfego e de amplo entendimento do Código de Trânsito Brasileiro pela autoridades responsáveis.
Estive na quarta-feira passada em Ribeirão Preto, majestosa cidade do interior paulista de quase 600 mil habitantes e localizada a 320 quilômetros a noroeste da capital. Veja a foto abaixo:
Se você clicar nela e ampliá-la, verá nas duas entradas principais desta rotatóriia linhas de retenção. Isso significa que nelas existe sinalização de parada obrigatória, com placa "Pare", quando a regra da rotatória é dar preferência para quem já está circulando nela.
Do ponto de vista de segurança no trânsito, é totalmente condenável regras diferentes para a mesma situação. A autoridade de trânsito de Ribeirão Preto errou flagrantemente nesse caso.
Em Pindamonhangaba, a 130 quilômetros a leste de São Paulo, outro erro de rotatória: quem está circularndo é que tem que parar. A foto disponível no Google Earth não permite ver, mas há placas de parada obrigatória onde jamais deveria.
A impressão que dá é que as autoridades de trânsito brasileiras não têm noção de sua responsabilidade, o que é totalmente lamentável.
autoentusiastas
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