Comprar um carro seminovo pode custar quase a mesma coisa que comprar um zero quilômetro, segundo informações do Bom Dia Brasil. Com taxas de juros mais altas, os usados financiados podem não ser o negócio dos sonhos, como a princípio pareceriam.
O economista José Dutra Vieira Sobrinho explicou ao jornal que a garantia do crédito concedido para a compra de um automóvel é o próprio veículo - que será tomado em caso de inadimplência. No entanto, o seminovo já apresenta um desgaste que o zero quilômetro não tem, por isso a taxa de juros é maior. A inadimplência, segundo informações do gerente de negócios Márcio Davanso ao Bom Dia Brasil, também é um fator relevante na composição da taxa de juros dos usado.
Diferença de preços
O jornal comparou os preços de um carro popular que, à vista, sai por R$ 25,3 mil o novo e R$ 22,6 mil o modelo 2009. Parcelados em 60 vezes, os veículos têm preço final R$ 37.320 e R$ 38.940. A diferença de R$ 1,6 mil vem da taxa de juros: 1,82% ao mês no caso do seminovo e 1,54% ao mês no zero quilômetro. E na prestação? O carro novo sai por R$ 27 a mais mensalmente, com parcelas de R$ 649.
Mas o preço do veículo não é o único fator que precisa de atenção. Na hora da escolha, é preciso levar em conta também os gastos com IPVA, emplacamento e seguro. O IPVA no Rio Grande do Sul, por exemplo, equivale a 3% do valor médio de mercado do veículo, no caso de um carro de passeio. O emplacamento, segundo o Detran gaúcho, sai por R$ 46,42. Nos valores de 2010, o seguro obrigatório para automóveis custa R$ 93,87.
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