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Outro dia escrevi sobre os frequentes acidentes provocados pela falta de habilidade dos novos motoristas na China. Na Índia, o maior problema é quantidade de vítimas no trânsito. Uma estatística mostra que enquanto caiu o número de mortes em países emergentes, lá subiu 40% entre 2003 e 2008.
Os motivos, segundo os especialistas, são a falta de planejamento viário e rodoviário, quase ausência de fiscalização, expansão acelerada da frota de veículos e o crescimento da taxa de motoristas inexperientes, que tornam a Índia a líder mundial de mortes no trânsito.
Isso sem contar o trânsito caótico das grandes cidades (ver vídeo acima), estradas malconservadas, e a livre circulação de pedestres, animais (vaca, cavalo e até elefantes) e carroças (puxadas por camelos) nas pistas.
Nas ruas e avenidas das grandes metrópoles indianas praticamente não existe policiamento nem semáforos (faróis) ou sinalização. As estradas do interior do país são precárias e perigosas - somente nesta década a Índia ganhou algumas rodovias com pistas duplas. Na maioria delas, a circulação se dá em uma única pista de asfalto, esburacado e com largura suficiente para a passagem de apenas um veículo (não há faixa dupla ou acostamento pavimentado).
Os carros e caminhões trafegam em sentido opostos na mesma pista. Os veículos vêm um de encontro ao outro a 60 km/h, quando chegam a menos de 50 metros, reduzem a velocidade e cada um sai para o seu lado e logo depois voltam à pista prosseguindo a viagem.
É uma verdadeira roleta russa. A todo momento, você pensa que eles vão bater de frente. E quando pensa que o carro vai sair para a direita, ele desvia para a esquerda (lá as mãos de direção são invertidas), para desespero dos passageiros ocidentais.
autoestrada
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