quarta-feira, 19 de maio de 2010

Prefeitura anuncia que vai romper contrato com empresa que opera estacionamento na Zona Sul



RIO - A ineficiência do serviço prestado pela Embrapark na operação das vagas de estacionamento do Rio Rotativo, do Leme a São Conrado (Área Azul), levou o prefeito Eduardo Paes a determinar o rompimento do contrato com a empresa. No último dia 3, a Embrapark completou um ano administrando a Área Azul, em meio a falta de operadores e de talões, a reclamações de usuários e a tentativas de flanelinhas e antigos guardadores de retomarem as vagas. É o que mostra a reportagem de Fabíola Gerbase, Marta Paes e Selma Schmidt na edição do O GLOBO desta segunda-feira.

- Ao assumir, a Embrapark mostrou dificuldades em prestar um serviço de qualidade. A fiscalização do contrato notificou a empresa e chegou a puni-la. Mesmo assim, ela continuou deixando a desejar. Por ordem do prefeito, as secretarias de Transportes e de Fazenda e a Procuradoria Geral estão resolvendo os aspectos legais que envolvem o rompimento desse contrato - anunciou o secretário de Transportes, Alexandre Sansão.


Segundo Sansão, estão sendo estudadas alternativas para evitar que, com a saída da empresa, as vagas do trecho mais nobre da Zona Sul sejam retomadas por flanelinhas e antigos guardadores:

Treze flanelinhas presos por extorsão

Uma ronda feita em Copacabana, Ipanema, Leblon e Lagoa no último fim de semana, no entanto, mostrou que o desafio da prefeitura, na verdade, não é evitar a volta da desordem, mas resolvê-la, já que os flanelinhas continuam agindo em vários pontos. A ausência de operadores da Embrapark foi constatada em muitas ruas. A empresa, que ainda não foi notificada da decisão da prefeitura, informou que conta com 540 guardadores, e reconheceu que o número é insuficiente.

- O ideal seria ter 650 operadores. Estamos negociando o reequilíbrio financeiro do contrato para a operação se tornar viável - disse Marcio Vieira, gerente geral da Embrapark.

o globo

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