Haja suspensão, paciência e habilidade para lidar com os buracos nas ruas da capital.
Imperfeições, remendo sobre remendo. O motorista sofre e o carro também. Não tem jeito de se livrar dos gastos na oficina.
“Tem muitos carros novos com três mil km que troca pneu por causa dos buracos da cidade de São Paulo”, fala Alexandre Carlos Teixeira, vendedor de pneus.
Em épocas de chuva, como no mês de janeiro, a prefeitura calcula que todos os dias apareçam dois mil novos buracos na cidade. São 83 por hora, um por minuto.
Difícil encontrar alguma região da cidade livre dos buracos.
No corredor norte sul, bem perto do aeroporto de Congonhas, na pista da direita sobram remendos. O asfalto novo se transformou em degrau no meio da avenida Rubem Berta.
“Está bem ruim, muito buraco, até nas avenidas tem buraco”, conta Mauro Piana, cirurgião dentista.
Na avenida Sumaré, o problema piora nos pontos de ônibus e também atrapalha a vida dos passageiros.
“Passa no buraco e espirra água nas pessoas no ponto”, diz Andréia Mendes de Lima, analista de produção.
Na rua Fagundes, na região central parece que os carros descem uma escadaria. Na Radial Leste, mais buracos.
Para minimizar o problema dos buracos nesse período chuvoso, a prefeitura diz que está investindo R$ 25 milhões no recapeamento de 600 mil metros quadrados de vias em toda a cidade. As obras começaram a ser executadas em novembro e até gora 40 ruas e avenidas foram recapeadas.
SPTV
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