terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Veículos importados de luxo têm venda recorde





Há um ano, no auge da crise, nenhum economista diria que 2009 seria o melhor ano para os importados no Brasil.

Hoje, o país comemora a superação da crise, e as montadoras, crescimento de 30% no segmento de luxo – a Anfavea (associação das montadoras) projeta alta de 10% no total.

“A Audi já cresceu 40% neste ano e deve fechar 2009 com alta de 48%”, calcula Paulo Sergio Kakinoff, presidente da Audi.

Em novembro, a Audi emplacou 143 unidades, bem abaixo das rivais BMW (727) e Mercedes-Benz (529), ainda beneficiadas por reduções de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e volta do crédito.

Mesmo assim, a Audi sofre de um “doce problema”, diz Kakinoff. “No A3, no A4 e no A5, a demanda é maior que a oferta.”

O R8 V10 (R$ 696 mil) também sofre do “mal”. A Audi previa importar só cinco R8, mas já há dez vendas antecipadas.

Liderança

Pela primeira vez em cem anos, a Audi fechará o ano com a liderança do segmento “premium” na Europa. Se depender das rivais, o plano de liderar no Brasil em 2015 será adiado.

Neste ano, as vendas da BMW cresceram 76% – só em novembro, a alta foi de 318%. A Mercedes cresceu 47%, se comparado com 11 meses de 2008.

A Volvo também comemora. De janeiro a novembro, teve alta de 94%, graças ao sucesso do “crossover” XC60. Ele, sozinho, vendeu 1.380 unidades neste ano – a previsão é de 2.300 Volvo, o dobro de 2008.

A boa fase trará também Carrol Shelby, que autorizou a Forest Trade a trazer Mustang GT 500 (R$170 mil) e Super Snake (R$ 475 mil).

uol.com.br

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