terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Prefeitura cria taxa para ônibus de turismo de um dia na Paraíba

Veículos com mais de 12 passageiros pagarão entre R$ 110 e R$ 340.
Segundo a administração, objetivo é organizar trânsito na orla.


Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Ônibus de turismo terão que pagar taxa

Uma determinação da Prefeitura de Conde, no litoral da Paraíba, prevê a cobrança de taxas para ônibus de turistas de um dia que queiram desfrutar das praias do município. De acordo com a lei, ônibus e vans com capacidade para mais de 12 pessoas que não tenham contratado nenhum estabelecimento turístico com estacionamento deverão pagar entre R$ 110 e R$ 340 para entrar na cidade.


A lei, que já foi aprovada pelos vereadores e promulgada pelo prefeito Aluísio Vinagre Régis, deverá entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010. De acordo com Petrônio Torres, secretário de comunicação, a medida tem o objetivo de melhorar as condições do trânsito pela orla. “As praias estão sempre cheias. Quando é feriadão, o trânsito fica complicado”, diz.

De acordo com ele, a medida não pretende restringir o turismo de um dia. “Não é cobrado do turista. É cobrado dos veículos, porque eles não têm locais para estacionar.” Ele afirma que o dinheiro arrecadado pelas taxas e pelas multas para quem descumprir a lei será revertido para a melhoria da infraestrutura do balneário.


Além de pagar as taxas para entrar na cidade, os veículos só poderão circular pelas ruas e avenidas definidas pela prefeitura. O estacionamento também só será permitido em áreas autorizadas. De acordo com Torres, a administração municipal irá criar um estacionamento para os veículos fretados. Até lá, os coletivos pagarão a taxa e continuarão a estacionar nas ruas próximas às praias.

Para Fernando Braga Neto, administrador de um hotel de luxo, a medida não impede o acesso às praias. “Existe o direito de ir e vir. Não queremos impedir. Só estamos querendo controlar um problema que existe aqui na região. Estava vindo muita gente que não tinha consumo, deixava sujeira. Esse tipo de turismo é prejudicial para a cidade, para o comércio e para a natureza.”

G1

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