O ParkShopping mudou a forma de cobrança do estacionamento. Desde ontem, os clientes do shopping pagam por minuto utilizado, e não mais o pacote das primeiras horas de permanência no local. Em 27 de outubro a cobrança começou, mas o cliente pagava no mínimo R$ 5 e podia ficar até quatro horas no local, e depois desse período, cada hora ou fração custava mais R$ 1. Com protestos dos clientes, lojistas e intervenção do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), a administração do estabelecimento mudou a estratégia de cobrança. Agora, o cliente que vai até o shopping fazer compras, ir ao cinema ou passear, e estacionar o carro em uma das quatro mil vagas do local pagará R$ 0,05 por minuto (R$ 3 a hora) durante as duas primeiras horas. A terceira, quarta e quinta horas de estadia não serão cobradas, devido a uma promoção do shopping, e a partir da sexta hora volta a cobrança de R$ 0,05 por minuto. O cliente tem ainda a opção de usar os serviços do Valet Park, que cobra R$ 10, independente do tempo estacionado. Além disso, como outros shoppings, o ParkShopping possui 15 minutos de tolerância na entrada e 20 minutos de tolerância na saída do shopping, após o pagamento do cartão do estacionamento.
Para o presidente do Procon-DF, Ricardo Pires, a cobrança do estacionamento é legal, desde que não haja abuso por parte do shopping e que este chegue a ferir o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "Não existe, por exemplo, uma maneira única ou correta, um preço justo. Como não há tabelamento no Brasil, não podemos brigar por um preço. Mas obrigar um consumidor a pagar apenas um pacote, sem direito de escolha ou liberdade, fere o CDC", explica. De acordo com ele, a cobrança de estacionamento por pacote de horas contraria incisos do artigo 39, que trata das práticas abusivas. "É como chegar a um supermercado para comprar uma lata de óleo e o estabelecimento só oferecer o pacote com cinco latas", diz. Maria Elizabeth, 54, é funcionária pública e aprovou a decisão do shopping. "Quando começaram a cobrar parei de vir", conta. Agora, para ela, a cobrança está mais justa. "É um facilitador para o cliente, aumenta nossa oportunidade de vir. Já está muito caro, e também não há porquê pagar quatro horas quando venho para ficar uma, por exemplo." Para avisar os clientes sobre as mudanças, o ParkShopping espalhou cartazes dentro do local e há distribuição de panfletos com os novos valores nas guaritas de entrada do estacionamento pago. No guichê para pagamento também há uma nova tabela, com os valores atualizados, da cobrança por minutos.
Para o presidente do Procon-DF, Ricardo Pires, a cobrança do estacionamento é legal, desde que não haja abuso por parte do shopping e que este chegue a ferir o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "Não existe, por exemplo, uma maneira única ou correta, um preço justo. Como não há tabelamento no Brasil, não podemos brigar por um preço. Mas obrigar um consumidor a pagar apenas um pacote, sem direito de escolha ou liberdade, fere o CDC", explica. De acordo com ele, a cobrança de estacionamento por pacote de horas contraria incisos do artigo 39, que trata das práticas abusivas. "É como chegar a um supermercado para comprar uma lata de óleo e o estabelecimento só oferecer o pacote com cinco latas", diz. Maria Elizabeth, 54, é funcionária pública e aprovou a decisão do shopping. "Quando começaram a cobrar parei de vir", conta. Agora, para ela, a cobrança está mais justa. "É um facilitador para o cliente, aumenta nossa oportunidade de vir. Já está muito caro, e também não há porquê pagar quatro horas quando venho para ficar uma, por exemplo." Para avisar os clientes sobre as mudanças, o ParkShopping espalhou cartazes dentro do local e há distribuição de panfletos com os novos valores nas guaritas de entrada do estacionamento pago. No guichê para pagamento também há uma nova tabela, com os valores atualizados, da cobrança por minutos.
Utilização de área
A cobrança do estacionamento do ParkShopping, pertencente à rede Multiplan de shoppings centers, começou com a inauguração da expansão de 78 novas lojas. Foi a oitava expansão do estabelecimento, que está em Brasília desde 1983 Só o Deck Parking custou R$ 40 milhões à Multiplan. A automação do serviço, como construção de cabines, guaritas, etc, custaram outros R$ 5 milhões. Além do estacionamento pago ao ar livre e as duas mil vagas do prédio Deck Parking, para abrigar os carros dos clientes, há ainda, na frente do shopping uma área pública no qual o estacionamento não é pago. A área de brita, em frente à EPIA, que muitas vezes foi usada pelo shopping para estacionar o carro dos clientes em épocas como Natal e Dia das Mães deve receber, nos próximos dias, o Ita Center Park.
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